Poucas pessoas param para pensar sobre isso, mas há uma sutil diferença entre inteligência e conhecimento. Refleti a respeito ao notar a competitividade que incentivamos em nossos filhos.
Nós, pais, estamos sempre à procura de ocupações para os eles. Queremos que falem mais de um idioma, que escolham uma boa profissão e que sejam independentes. A intenção é força-los a ir além, para que não sofram as mesmas dificuldades enfrentadas por nós quando tínhamos a idade deles. Instigamos o extinto competidor para que eles sejam os melhores naquilo que se proporem a fazer.
Só que há um segredo que nós esquecemos de contar: não adianta reter todo o conhecimento do mundo, se por trás dele, não há inteligência na hora de utilizá-lo. Uma pessoa sábia não nasce através da leitura de muitos livros e estudo. Ela é alguém atenta, que aprende através das situações e dos exemplos a sua volta.
Estamos vivendo na era da sociedade da informação. Podemos acessar dados e fazer pesquisas em tempo recorde. No entanto, vejo por vários analfabetos quando o assunto é esperteza, e aliás, não confunda ser esperto com ser malandro, aí já são dois assuntos diferentes.
Leia a história abaixo que você entenderá do que estou falando.
Inteligência x Conhecimento
Toda semana, um velho fazendeiro tomava um trem para ir à cidade depositar em um banco o produto da colheita. Ele procedia assim havia muitos anos e no final da tarde retornava no mesmo trem.
Na viagem de volta, também era rotineira a presença de um professor universitário, que aproveitava a viagem para ler um livro, corrigir provas ou preparar algum teste para aplicar em aula. Com isso, ele se distraía e não sentia o tempo passar.
Numa dessas viagens, o professor esqueceu sua pasta na escola e ficou sem ter com que se distrair. Resolveu então puxar conversa com o velho fazendeiro que ele sempre via no trem.
– Boa tarde – cumprimentou o professor. Depois de dizer seu nome, acrescentou: – Sou professor universitário, tenho cinco diplomas, falo seis idiomas e sou muito viajado, conheço todos os continentes. E o senhor, quem é?
Após também dizer seu nome, o velho acrescentou: – Mas eu não completei nem o primário…
O professor, vendo que entre eles não seria possível uma longa conversa pela disparidade de conhecimento que tinham, sugeriu uma brincadeira para passar o tempo:
– Eu lhe faço uma pergunta e o senhor me faz uma pergunta. Quem errar paga um real para o outro.
– Ah, não acho justo – disse o velho. – Como eu tenho pouco conhecimento, se eu errar eu lhe pago um real. Mas se o senhor, que tem muito conhecimento, errar, aí o senhor me paga dez reais.
Assim acertaram e o velho pediu para fazer a primeira pergunta:
– O que é, o que é que tem dez metros de comprimento, pesa dez quilos, tem capacidade para transportar dez pessoas e dá a volta ao mundo em dez dias?
O professor pensou, pensou, mas não teve jeito de achar a resposta.
– Não sei – admitiu.
– Então me pague os dez reais – disse o velho estendendo à mão.
O professor pagou e, percebendo a perspicácia do velho, disse:
– Sendo a minha vez de perguntar, eu devolvo a mesma pergunta ao senhor: o que é essa coisa que o senhor me perguntou?
– Eu também não sei – respondeu o velho e, estendendo a mão, disse: – Aqui está o seu um real.
O que vale não é a quantidade de conhecimento que temos, mas o que somos capazes de fazer com o pouco de conhecimento que tivemos a oportunidade de receber.
Quer saber mais sobre essa história? Clique no link abaixo que eu falo mais a respeito:
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