Hoje eu quero conversar com você a respeito de suas emoções.

Pierre Weil, em seu livro “O corpo fala”, compara o ser humano com uma esfinge, aquele ser mitológico composto por três animais: a águia, que fica na cabeça e representa a nossa inteligência; o boi ou touro que se localiza nos quadris e é responsável pelos nossos instintos e a reprodução; e o leão, que fica no coração e simboliza as emoções.

Acontece que na maioria das pessoas a águia e o boi caminham muito bem, mas o leão mais parece um gatinho assustado…

Leslie Cameron-Bandler e Michael Lebeau, autores do livro “O Refém Emocional”, afirmam que todas as emoções são úteis; nossa cultura é que as diferencia em boas ou ruins. Na realidade cada uma delas atende a um propósito distinto e se forem bem empregadas só trazem benefícios para os seres humanos, inclusive aquelas que mais evitamos, como por exemplo:

O perigo é quando a emoção toma conta de você e te paralisa, e aí no lugar de colocá-la para trabalhar a seu favor, você vira refém dela.

É o caso do adolescente que não faz amigos por timidez, ou do executivo que perde a oportunidade de assumir um cargo de liderança, porque tem medo de falar em público ou, ainda, da dona de casa que desiste de ingressar no mercado de trabalho, porque se sente insegura para enfrentar uma simples entrevista de emprego.

A questão é que acreditamos que as emoções acontecem dentro de nós e não temos como escolher o que e quando sentir. Mas isso não é verdade. Você pode controlá-las, você é o comandante do seu próprio navio! Mas, veja bem, estou falando de controlá-las e não ignorá-las ou evitá-las.

E a pergunta que fica é: como controlar as minhas próprias emoções e não virar um refém delas?

Bom, o primeiro passo é identificar qual emoção apareceu e o que ela está querendo avisar, como nos exemplos que citei ali acima. Depois, o segundo passo é identificar o pensamento que está gerando a emoção e conscientemente modificá-lo. Como assim? Em alguns casos, você deve fazer um exercício de desassociação, ou seja você deve ver de fora a situação. Já em outros, basta alterar o ritmo respiratório: se está apático ou desanimado, respire de forma acelerada; se está ansioso ou com medo, respire lenta e profundamente. Se vai lidar com algo que o incomoda, altere a cena, dando menos cor, tirando o movimento, colocando uma voz engraçada na pessoa que está interagindo com você na cena. Se é algo que parece grande demais, divida em bifes!

Lembre-se: a qualidade das suas emoções definem a qualidade da sua vida.

Agora eu te convido a deixar nos comentários abaixo, qual emoção você acha que está precisando controlar no momento. Lembre-se de compartilhar essa postagem com a família e amigos e se cadastrar aqui no site, para receber mais conteúdo leve e poderoso como esse!

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