Desfrutar de uma boa noite de sono é crucial para o equilíbrio do nosso organismo. Além de proporcionar relaxamento, o sono desempenha um papel essencial na eliminação de toxinas, regulação hormonal e prevenção de doenças como diabetes, pressão alta, ansiedade e até bruxismo.
Contrariamente, noites mal dormidas podem resultar em mudanças de humor, irritabilidade, estresse, perda de memória e redução da capacidade de concentração. Diante disso, como garantir um sono de qualidade para promover o bem-estar ao longo do dia? Vamos explorar isso neste texto.
Você pode se perguntar por que é recomendado dormir por cerca de 8 horas. Embora algumas pessoas possam precisar de mais ou menos horas, essa média não é arbitrária. Desde o início do sono até a fase REM, (Movimento Rápido dos Olhos) quando o corpo alcança um relaxamento profundo
passamos por cinco fases. São elas:
Após essas etapas, o corpo atinge finalmente a fase REM. O ciclo recomeça, da fase 1 até a fase REM, repetindo-se várias vezes durante a noite, com o tempo na fase REM aumentando em cada ciclo. Isso assegura que o corpo descanse o suficiente para enfrentar o dia seguinte.
Portanto, a qualidade do sono não está apenas relacionada à quantidade de horas de descanso, mas também ao modo como o corpo atravessa essas fases. Para determinar isso, é necessário um exame chamado polissonografia, solicitado quando há queixas como insônia, enxaqueca, cansaço frequente ao acordar ou outros distúrbios do sono.
Durante o sono de qualidade, o corpo se recupera e se prepara para as atividades diárias. Nesse período, várias ações simultâneas ocorrem: reparação de tecidos, regulação do metabolismo, síntese de proteínas e crescimento muscular. Essa colaboração é fundamental para a manutenção da saúde física e mental.
Noites mal dormidas, especialmente se persistentes, manifestam-se em sintomas como cansaço e irritação.
Refletindo sobre isso, quantas horas você dorme por noite? E quais são as intensidades de suas atividades diárias? Você acorda sentindo-se revigorado? Se não, talvez seja hora de reformular seus hábitos, pois, do contrário, seus hábitos reformularão sua vida.
A privação de sono favorece o desenvolvimento de doenças como diabetes, obesidade, hipertensão e outros problemas cardiovasculares. Além disso, contribui para alterações imunológicas e aumenta a suscetibilidade a resfriados frequentes. Transtornos mentais, como depressão e ansiedade, também podem estar vinculados à falta de sono.
Se o corpo não descansa, os níveis de adrenalina, o hormônio do estresse, aumentam, diminuindo a circulação sanguínea no rosto. Isso pode resultar em pele opaca, olheiras, rugas, flacidez, manchas e marcas de expressão. A aparência de cansaço excessivo também afeta negativamente a apresentação no trabalho e em outros ambientes.
Embora seja comum, reclamar frequentemente de noites mal dormidas não é algo a ser ignorado. Quando isso ocorre, é crucial levar o problema a sério e procurar a orientação de um profissional médico para iniciar o tratamento. Caso contrário, a privação de sono pode prejudicar a saúde física, a rotina diária e as relações sociais do indivíduo.
Por isso, é recomendável seguir a orientação médica de dormir, pelo menos, 8 horas por noite. Cultivar o hábito de um sono reparador é essencial para o bem-estar cotidiano e para ampliar a expectativa de vida.
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